quinta-feira, 23 de abril de 2009

ESPECIAL: CARLOS GERMANO: O ARQUEIRO DA AMÉRICA

Vindo do interior do Espírito Santo, Carlos Germano Schwambach Neto, conhecido pela massa cruzmaltina apenas como Carlos Germano, começou a carreira no Vasco em 1985, na base do Gigante da Colina. Em 1990 foi promovido aos profissionais onde defendeu a meta cruzmaltina pelos próximos 10 anos. Um ídolo cruzmaltino que merece ser reverenciado de pé.

O COMEÇO


Como já citado, Carlos Germano começou a carreira na base do Vasco em 1985, com 15 anos. O goleiro já se destacou ainda no juvenil, quando serviu a seleção brasileira pela primeira vez. Em 1988, conquistou o Sul-Americano Sub-20, na Argentina. Em 1990, Carlos Germano foi promovido aos profissionais com Vasco com pompa de titular. Logo ali começou a mostrar serviço e não saiu mais.


CARREIRA

1985 - 1989 - Neste período Carlos Germano defendeu o gol do Vasco na base do clube, já com fama de bom goleiro.

1990 - 2000 - Em 1990, Germano foi promovido aos profissionais do Vasco e surpreendeu. Marcou seu nome na história do clube conquistando os seus únicos títulos por clube na carreira no clube de São Januário. Nesta passagem o goleiro conquistou, entre outros títulos, um dos principais da história do clube: a Taça Libertadores da América em 1998. Além disso, foi uma das principais figuras do Gigante na conquista do Brasileirão em 1997 quando garantiu o título fechando o gol nos dois 0 a 0 contra o Palmeiras que definiram o tricampeonato brasileiro para o Vasco.


Em 1997, Carlos Germano teve um impasse na sua renovação de contrato com o Vasco e ficou por alguns dias disponível no mercado. O então presidente do Urubu depositou um valor adiantado para que o arqueiro vestisse a camisa rubro-negra. Poucos dias depois do depósito, Carlos Germano negou o Urubu e assinou com o Vasco por mais três anos.

2001 - Em 2001, sem ter seu contrato renovado com o Vasco e saindo pela porta dos fundos ao colocar o Cruzmaltino na justiça, Carlos Germano acertou com o Santos Futebol Clube por onde atuou apenas um ano.


2002 - Em 2002, uma passagem rápida pelo Internacional

2003 - O goleiro aceitou uma proposta e foi jogar no norte. Carlos Germano atuou pelo Paysandu na temporada de 2003.

2004 - No ano de 2004, Carlos Germano disputou o Campeonato Carioca pelo simpático América. Logo depois, voltou para o Vasco de onde sairia seis meses depois.


2005 - 2006 - Em 2005 Carlos Germano se aventurou. Depois de acertar com o Madureira, o jogador foi atuar pela primeira e única vez fora do país. Foi para o Penafiel, de Portugal, onde assinou um contrato de dois anos. Apenas o primeiro foi cumprido e a rescisão feita amigavelmente.

2008 - O arqueiro cruzmaltino voltou a São Januário como treinador de goleiros, cargo já ocupado meses antes no Joinville-SC e onde permanece até hoje preparando os goleiros do Vasco.


PRINCIPAIS JOGOS PELO VASCO

Jogo de estreia

Vasco Da Gama 2 x 1 Bangu - 24/11/1990
Local: Estádio Caio Martins

Gols : Sorato (VAS), William (VAS) e Mendonça (BAN)

Vasco
Carlos Germano, Dedé (França), Tosin, Jorge Luís, Cássio, Zé Do Carmo, Luciano, William, Boiadeiro, Sérgio Araújo e Sorato Técnico : Zagallo

Bangu
Wagner, Murilo, Carlito, Marcão, Wágner Pepeta, Denílson, Arthurzinho, Mendonça, Gílson, Serginho (Jackson) e Maciel (Marcelo Henrique) Técnico : Rogério Melo

Jogo de despedida

Vasco Da Gama 4 x 1 Raja Casablanca-MAR - 29/12/1999
Local: Maracanã

Gols : Gilberto (VAS), Romário (VAS), Aboub (RAJA), Odvan (VAS) e Romário (VAS)

Vasco
Carlos Germano, Jorginho, Júnior Baiano, Mauro Galvão (Odvan), Gilberto, Amaral, Felipe, Juninho (Paulo Miranda), Ramón (Alex Oliveira), Donizete (Viola) e Romário Técnico: Antônio Lopes

Raja Casablanca
Chadili, El Karkouri, El Haimeur, Misbah (Nater), Safri, Jrindou, Moustaoudia, Aboub, Khoubbache (Achami), Mejjary, Ereyahi (El Moubarki) Técnico: Luís Fullones.

CURIOSIDADES

URUBU? NEM PENSAR!

Em 1997, Carlos Germano esnobou o Urubu dizendo que não aceitaria a proposta do rubro-negro, voltando atrás na decisão de renovação com o Vasco e assinando por mais três anos. Na ocasião, Germano decretou: 'Vestir rubro-negro? Nem pensar'


NÚMEROS

Confira número de Carlos Germano no gol do Vasco

1990 - 6 jogos e 5 gols sofridos
1991 - 34 jogos e 26 gols sofridos
1992 - 43 jogos e 54 gols sofridos
1993 - 47 jogos e 57 gols sofridos
1994 - 58 jogos e 56 gols sofridos
1995 - 62 jogos e 64 gols sofridos
1996 - 56 jogos e 69 gols sofridos
1997 - 38 jogos e 34 gols sofridos
1998 - 43 jogos e 37 gols sofridos
1999 - 62 jogos e 74 gols sofridos

Total - 449 jogos e 476 gols sofridos


BANDEIRÃO

Carlos Germano foi homenageado pela torcida cruzmaltina com um bandeirão estampando sua foto com a frase: 'O Vasco merece muito mais do que podemos oferecer'


SELEÇÃO BRASILEIRA

Carlos Germano serviu a Seleção Brasileira apenas enquanto esteve no Vasco. Foi campeão da Copa América em 1997 e reserva de Taffarel na Copa do Mundo de 1998, onde foi vice-campeão mundial. Neste mesmo ano (1998), conquistou a América pelo Vasco.


FICHA TÉCNICA

Nome: Carlos Germano Schwambach
Nascimento: 14/08/1970
Local: Domingos Martins-ES
Posição: Goleiro
Altura: 1,92m
Peso: 83kg

Clubes

1990-1999: Vasco
2000-2001: Santos
2001-2002: Portuguesa-SP
2002-2003: Botafogo
2003: Paysandu
2004: América-RJ

Títulos

1988 - Campeonato Sul-Americano Sub-20 - Seleção Brasileira
1992-93-94 - Tricampeonato Carioca - Vasco
1992 - Torneio Pré-Olímpico - Seleção Brasileira
1997 - Campeonato Brasileiro - Vasco
1997 - Copa América - Seleção Brasileira
1998 - Copa Libertadores da América - Vasco
1999 - Torneio Rio-São Paulo - Vasco

Título pessoal

1994 - Prêmio Charles Miller - Melhor goleiro
1997 - Bola de Prata Brasileira - Revista Placar

Esta é a homenagem do Sou mais Vasco da Gama! ao grande arqueiro cruzmaltino Carlos Germano. Sem dúvida um dos maiores ídolos da história do centenário clube. Em nome da nação vascaína, muito obrigado Carlos Germano por defender e honrar a cruz-de-malta que estampamos em nosso peito.

O torcedor tem que apoiar sempre. Até mesmo numa situação em que o Vasco não esteja bem. Acho que o apoio é fundamental para o clube. Através do apoio do torcedor que o time consegue dar a volta por cima, reverter um quadro praticamente impossível. O torcedor sabe que é a alma do clube. E o clube na vai morrer nunca, o torcedor passa, mas tem o filho que vai acompanhar o pai, neto que acompanha o avô. O Vasco é forte por causa disso.

Onde quer que eu vá as pessoas me conhecem como o Carlos Germano do Vasco. Afinal foram quinze anos nesse clube, mais de quinhentos jogos. Eu não me vejo em outro lugar que não aqui dentro.

Em São Januário, pude ver o crescimento da minha casa com muito orgulho. Assisti o time se tornar um dos mais fortes do mundo. Quando vou a São Januário, não tenho vontade de sair. Tenho a certeza que um dia voltarei a trabalhar lá, de onde só vou sair quando não agüentar mais. (Citação de 26/04/2007, quando ainda não trabalhava no Vasco)


"Tenho certeza que o Vasco vai sacudir a poeira e voltar para a Série A em 2010"

Carlos Germano Schwambach Neto

O SENTIMENTO NÃO PODE PARAR!

Saudações Vascaínas!

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