sábado, 6 de dezembro de 2008

O Vasco (não) cairá

Amanhã é o dia. O dia em que o Vasco, se empatar ou perder, será rebaixado pela primeira vez em 110 anos de glórias. Se vencer o negócio é torcer.

Torcer contra Atlético-PR, que pode, no máximo, empatar com o Urubu. Torcer contra o Figueirense, que pode, no máximo, empatar com o Internacional e torcer contra o Náutico que tem que perder para o Santos na Vila. Em caso de vitória, dois destes três resultados precisam ser favoráveis ao Vasco para escapar da degola.

A tarefa de casa é obrigação, os três pontos contra o Vitória já estão somados nas contas dos vascaínos que prometem incentivar a equipe em São Januário. Os ingressos já estão quase esgotados um dia antes da “final” e a festa está pronta. Em caso de rebaixamento, segurem-se, a farra será grande.

Renato Gaúcho optou por um esquema mais ofensivo, que quando utilizado em São Januário, não nos trouxe os efeitos esperados: Vasco 2x4 Figueirense e Vasco 1x3 Náutico. Torçamos para que, na despedida de Edmundo, a história seja outra e que se houver um pênalti que poderá salvar o Vasco do rebaixamento aos 48 do segundo tempo, Edmundo cobre e não isole, como tem feito nos últimos penais decisivos.

É a despedida de um ídolo, um ídolo que nos trouxe alegrias e tristezas, mas que nos fez ter o orgulho de dizer: “Eu sou vascaíno!” durante muitas segundas-feira no colégio, no trabalho, na praça, no mercado etc, com gols, assistências e citações, que por mais que sejam recriminadas pela imprensa, agradam a grande massa cruzmaltina que aloja os quatro cantos deste país.

Obrigado Edmundo, você faz parte da estória do Vasco.



Saudações Vascaínas!

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